quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Aislan: 'Não abandonamos. Apenas adiamos o projeto da candidatura'


Na última reunião ampliada do PC do B, ocorrida no último dia 9 de fevereiro (sábado), entre os diretórios municipal de Cuiabá e regional, o camarada Aislan Galvão anunciou sua desistência da candidatura a vereador em Cuiabá. O anúncio pedou a maioria de surpresa e recebeu manifestos positivos devido ao desprendimento do camarada.

Nesta entrevista ele explica as razões da desistência, mas avisa: "Este é um projeto de muito tempo e que não vamos abandonar, o que decidimos foi de adiar, creio que por 4 anos, a execução desse projeto".

Aislan Sebastião Cunha Galvão é historiador, conselheiro do Conselho Estadual de Educação de Mato Grosso, presidente do PCdoB Cuiabá, membro do partido desde 2001. Foi candidato pelo partido a deputado federal em 2006.

Abaixo a íntegra da entrevista:

O que levou você a tomar a decisão de abandonar a candidatura a vereador?

Aislan: A decisão não foi de abandonar a candidatura de vereador, este é um projeto de muito tempo e que não vamos abandonar, o que decidimos foi de adiar, creio que por 4 anos, a execução desse projeto; o motivo que levou a esta decisão foi apos análise do quadro politico municapal, das reias condições do partido, do mapa eleitoral e do projeto politico eleitoral do partido para Cuiabá. Estamos diante de uma possibilidade concreta de vitoria eleitoral nesse processo de 2008, com a eleição da Professora Janete, então diante dessa possibilidade e com a consciencia de um militante comunista e dirigente partidário, decidimos tomar essa decisão.
Acerdito que com a eleição de um parlamentar deva colocar o Partido em um outro patamar de organização, estreitar o contato com a sociedade civil organizada e como o povo. Esse é o projeto. Dai teremos em 2012 um PCdoB forte e com condições de eleger mais de um (a) parlamentar e ajudar o povo Cuiabano conquistar um novo tempo.

Como foi a reação da moçada da juventude e do movimento estudantil, que havia assumido a sua candidatura?

Aislan: Conversei e debati sobre a questão com varias pessoas, da juventude e com aqueles que ja havia hipotecado apoio, acredito que se tivesse desistido por desistir seria uma decisão decepcionante, mas diante das condições e do proposito do adiamento do projeto e da importancia da decisão, eles entenderam e apoiaram. Claro que todos nós gostariamos de fazer a campanha eteriamos condiçõs de faze-la, mas como estamos em um partido marxista-leninista que preza pela unidade e pelo projeto coletivo de cresciemnto do partido a decisão, por entender de todos, foi nesse momento acertada e uma demostarção de compromisso com o partido e como projeto socialista.

Você acha que é possível transferir votos de sua área de influência para outras candidaturas do partido, especialmente para a Janete?

Aislan: Também analisamos por esse prisma, o da transferencia de votos, sabemos que é dificil, mas o objetivo também é este, associado ao fortalecimento da candidatura da Professora Janete. Vamos conquistar os votos necessários para o nosso projeto politico e em especial para a candidaturas do partido.

Você é o presidente do diretório municipal de Cuiabá. Quais os desafios do partido para Cuiabá, além da batalha eleitoral.

Aislan: Estamos em um ano de efervecencia politica, concomitante a disputa eleitoral temos que construir o partido, inseri-lo nos movimentos sociais em especial no seio dos trabalhadores (as), mulheres e juventude, vamos ajudar a consolidar a Central dos trabalhadores e trabalhadoras do Brasil (CTB) sem discuidar da formação politica marxista dos e das militantes do partido, e no segundo semestre cuidar das candidaturas do partido que acredito teremos bons candidatos e candidatas que poderar render vitória politicas importantes e a vitoria eleitoral que tanto buscamos.

CTB esclarece sua posição sobre a contribuição sindical

Por Osvaldo Bertolino

O secretariado da Central dos Trabalhadores e Trabalhadores do Brasil (CTB), em reunião realizada na terça-feira (12) na cidade de São Paulo, reafirmou a posição de rejeitar a proposta do governo de enviar ao Congresso Nacional um projeto de lei que pretende mudar a forma de cobrança das contribuições sindicais. A idéia seria unificar o imposto sindical, a contribuição sindical e a contribuição confederativa em apenas uma contribuição.

Para a CTB, qualquer mudança que coloque em risco a sustentação financeira do movimento sindical é inaceitável. A contribuição negocial, por exemplo, em substituição à contribuição sindical, mesmo ela sendo aprovada em assembléia, pode ser impedida pelas empresas.

Outra hipótese é a de a assembléia não aprovar a contribuição negocial. O secretariado da CTB também ponderou que os sindicatos não podem abrir mão da arrecadação, caso não haja acordo em assembléia. E reafirmou que é contra qualquer proposta de alteração a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

Mulheres e negros

A reunião também deliberou que a CTB deve formar uma frente com as demais organizações do movimento social - CMS, UNE, Unegro e Conam - para a coleta de assinaturas da campanha pela redução da jornada de trabalho sem redução de salário. Segundo o secretariado, a campanha deve ser um instrumento de divulgação da CTB entre os trabalhadores. Para isso, os sindicatos precisam organizar debates, seminários e coletas públicas de assinaturas - além de divulgar a campanha nos meios de comunicação dos sindicatos.

O secretariado da CTB lembrou ainda que a preparação do Dia Internacional da Mulher (8 de março) deve merecer especial atenção. Da mesma forma, o Dia Internacional contra a Discriminação Racial (21 de março) deve contar com a ativa participação da CTB. Essas mobilizações, concluiu o secretariado da CTB, serão fundamentais para a organização do 1º de Maio, quando a campanha pela redução da jornada de trabalho sem redução de salário entrará numa nova etapa.

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