quarta-feira, 9 de julho de 2008

Presidente Municipal da UJS de Cáceres debate Saúde e Racismo em Artigo

A Jovem negra Aline Figueiredo, militante da União da Juventude Socialista de MT, pública seu artigo sobre os problemas da população negra ao acesso a saúde pública. Aline também é militante do NEAB- Núcleo de Estudo Afro Brasileiro.

Racismo na assistência dos serviços e saúde: Atitudes discriminatórias dificultam o acesso da população negra ao SUS


Aline Figueiredo de Oliveira


Este estudo tem como objetivo fazer um levantamento da relação existente entre os profissionais de saúde e o atendimento à população negra - pardo e preto. Com a criação do SUS na década de 1990 a saúde publica sofre significativas mudanças, preocupando-se com o primeiro nível de acesso e de contato da população com o sistema de saúde, com isso integram-se os princípios básicos de saúde: universalidade, eqüidade, integralidade. Trabalhar saúde da população negra, é avaliar a forma de atendimento que esta população esta recebendo, a assistência, a chegada desta população aos serviços de saúde, as políticas implementadas para que possam diminuir ou amenizar as doenças decorrentes desta população. A Primeira experiência de inclusão de questões raciais na área da saúde em ações governamentais teve início na década de 80 com a contribuição do Movimento Negro em São Paulo, e outros estados e municípios buscaram institucionalizar através da secretaria de saúde. O movimento Negro Em 1995, através da marcha zumbi dos Palmares contra o racismo, enfatizou a importância de se trabalhar a saúde da população negra. Através das suas reivindicações fez com que o governo federal instituísse por decreto presidencial um Grupo de Trabalho Interministerial Para a Valorização da População Negra/GTI, cujo sub-grupo saúde, procurou implementar as recomendações do movimento negro...

A Globo é o principal cacique do PIG ( Partido da Imprensa Golpista)

A Globo mais uma vez demonstra a sua parcialidade diante dos fatos politicos do País. A Mirian leitão que não cansa de atacar os movimentos sociais ( principalmente a
UNE), agora tenta ligar o caso Dantas ao mensalão para atrelar o caso ao governo.
No Sitio de Paulo Henrique Amorim - conversa afiada- ele narra essa trajetória golpista da Mirian leitão.
Paulo Henrique Amorim
DANTAS: POR QUE MIRIAM QUER QUE A ORIGEM SEJA O MENSALÃO ?
Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista
leia mais>>> http://www.paulohenriqueamorim.com.br/forum/Post.aspx?id=361

O Equívoco Histórico do Anarquismo

Anarquismo, uma teoria particular que pretende suprimir não o capital e, consequentemente, a luta de classe entre capitalistas e assalariados, que surgiu no curso da evolução social; o que quer eliminar é o Estado. O poder do Estado e apenas a organização que as classes dominantes, proprietários, latifundiários e capitalistas articularam para preservar seus privilégios. O Anarquismo acredita que o Estado criou o capital e que o capitalista detém seu capital somente graças ao Estado. Já que o mal maior é o Estado, raciocina eles, é necessário, em primeiro lugar, suprimi-lo; a seguir, o capital desaparecerá por si mesmo. Engels diz o contrário: suprima o capital, a concentração dos meios de produção em poder de poucos e o Estado desaparecerá. A diferença é grande: a supressão do Estado sem uma prévia modificação radical da sociedade é um absurdo. A supressão do capital é precisamente uma revolução social e implica numa transformação total da produção. Mas como, para os anarquistas o Estado é o mal em primeiro lugar, é necessário não fazer nada que possa manter o Estado. É preciso, pois, abster-se completamente da política. Deve-se fazer propaganda, denegrir o Estado, organizar-se; quando se tiver o apoio de todos os operários e, consequentemente, da maioria, fechar-se-ão todas as administrações e suprimir-se-á o Estado para substituí-lo pela organização Internacional. Este grande ato pelo qual se inaugurara a era da felicidade, Engels denomina de: a liquidação social.Tudo isto parece tão radical e tão simples que pode ser aprendido, de cor, em cinco minutos, e esta e a razão pela qual a teoria Anarquista encontrou rapidamente adeptos entre jovens pequeno-burguês, doutores e o outros doutrinários burgueses. No entanto, jamais se conseguirá convencer as grandes massas operárias de que as questões públicas dos seus paises não são também questões suas. Elas são políticas por temperamento e, por fim, afastar-se-ão de quem lhes prega abstenção política. Pedir aos operários que se abstenham da política e, em qualquer circunstancia, joga-los nos braços dos padres ou dos republicanos burgueses.Acreditamos assim como Marx e Engels, que a dissolução gradual e, definitivamente, a desaparição da organização política denominada Estado – organização que sempre teve como tarefa principal assegurar, através da força armada, a tutela econômica da maioria dos trabalhadores pela minoria dos proprietários. Desaparecendo esta minoria, desaparece a necessidade de uma força estatal armada que serve as finalidades da repressão.Os Anarquistas invertem o problema: afirmam que a revolução proletária deve começar pela eliminação da organização política do Estado. Ora, após a vitória do proletariado, e justamente o Estado que representa a única organização que a classe operaria triunfante encontra para utilizar. É verdade que, para o desempenho de novas funções, o Estado exige importantes modificações. Mas destruí-lo completamente neste momento equivaleria a destruir o único aparelho como o apoio do qual o proletariado vitorioso pode assumir o poder que acaba de conquistar, reprimir seus inimigos capitalistas, e realizar a revolução econômica da sociedade, sem a qual a sua vitória transformar-se-ia inevitavelmente num fracasso e no extermínio maciço dos operários, como ocorreu na Comuna de Paris.
(Com base nos manuscritos de F. ENGELS)